


... incomoda-me…
Tenho insónias e passo horas sem dormir… vasculho lembranças de noites de prazeres, contigo, por ai… e escrevo…
Escrevo, escrevo... e por fim consigo sentir o teu perfume, a tua língua percorrendo-me o corpo, o teu brincar com o meu sexo… Toco o teu, desnudado, saboreio o teu sabor húmido, lambuzo-te como um doce acabado de fazer, ainda morno… Imagino as palavras excitantes que dizes ao sentir-me dentro de ti, e tento encontrá-las em e-mail’s antigos perdidos no computador…
Nesta pesquisa desesperada, criteriosa, usando motores de busca onde coloco as palavras “meu amor”, encontro-te deitada, sobre lençol branco amarrotado, acariciando o teu sexo lindo e tenho quase a certeza que te ouvi dizer, apontando-o: vem depressa, vem, e entra dentro de mim…