outubro 18, 2008

tinhas razão...



... já há muito tempo que me pedias para rapar completamente o meu sexo. A resposta era sempre a mesma...“um dia destes”... achava que não ficava bonito, que era estranho. Mas afinal qual seria a diferença entre um sexo rapadinho e outro, como o meu, bonito e aparadinho?
Um dia sem te dizer nada, quis fazer a surpresa. Por certo já pensavas que aquele “dia destes” seria nunca, mas estavas enganado. Agarrei numa “gillette” e rapei-o, deixando os lábios completamente expostos e os contornos definidos, tal qual as meninas “daqueles filmes”. A nudez era total. Todo o ritual foi muito sensual e imaginava a tua reacção, as tuas palavras e o teu tesão, quando me visses assim. Era suave ao toque, macio e estranhamente excitante. Estava morta de partilhar a novidade contigo...
Pouco depois chegaste e um pouco nervosa, pedi-te para sentares no sofá, pertinho de mim.
Tenho uma surpresa para ti, disse susurrando-te ao ouvido. Desconfiado aguardaste a notícia. Sem mais rodeios, despi-me, subi para o sofá e ofereci-te o meu sexo já húmido e nú. De imediato a tua língua, lábios e boca tomaram conta do meu centro de prazer, com movimentos tais que me puseram louca.... Quanto mais prazer me davas, mais eu queria. Queria tudo... Assim sem qualquer pêlo, a tua língua em contacto com o meu sexo exponensiava o prazer, colocava-me nas estrelas, levava-me ao céu. Vim-me muito depressa. Tive dos maiores orgasmos da minha vida, e com as pernas trémulas, dificilmente me consegui manter em pé no sofá.
Desde esse dia que não quero outra coisa. Adoro sentir o meu sexo nu. Adoro observá-lo enquanto me penetras. Adoro ver a tua língua passear pelos lábios despidos.
Hoje, enquanto repetia este ritual, lembrei-me de ti. Tinhas razão...

outubro 10, 2008

andei todo o dia...





Andei todo o dia excitadíssima. Não sei porquê. Hoje acordei assim... Sentia um fervilhar dentro de mim e todos os meus pensamentos me levavam a ... sexo. Apetecia-me tocar-me, apetecia-me ser tocada. Apetecia-me ligar-te e encontrar-me contigo à socapa. Convidar-te para um cafézinho malandro e esperar que me levasses aos píncaros. Estava rodeada de gente que não fazia a mínima ideia do que me ia no pensamento. Apetecia-me que o tempo parasse, que todos se imobilizassem em redor de mim e eu pudesse me masturbar ali mesmo, no escritório. Tem sido assim o meu dia. Já é hora de almoço... não aguento mais. Disse aos meus colegas de trabalho que ia à casa de banho e não me demorava. Íamos almoçar todos.
Fui à casa de banho do escritório, acho mesmo que em passo acelerado. Preciso de sentir o meu sexo a ser tocado. Encosto-me à parede, com uma perna apoiada num banquinho que ali estava e começo a acariciar o sexo já quente, ansiando por ser tocado. Imagino a tua língua molhada a passear nele, sugando o clítoris. Sinto-o a crescer,a palpitar, pronto a explodir de prazer. Enquanto passeio a minha mão por todos os bocadinhos do meu tesouro, massajo-o, deixando-o no ponto próximo do orgasmo. Levanto a camisola e solto os meus peitos do soutien apertado. O prazer tinha de ser completo! Aperto os bicos entre os meus dedos, ao mesmo tempo que me penetro suavemente. Foi um delírio... Senti todo o meu centro de prazer a explodir e o orgasmo envolveu os meus dedos, com múltiplos espasmos. O meu líquido quente escorria-me entre os dedos. Tinha as pernas bambas e sentia-me sem forças. Passei a cara por água e saí com a certeza de que lá estava estampado o que tinha estado a fazer. Era impossível esconder a descarga de prazer que tinha tido naqueles cinco minutos.

outubro 04, 2008

era de madrugada...





... e o silêncio tinha já tomado conta de nós transportando montes de desejos... Eram habituais as nossas conversas escritas e tu aguardavas impacientemente a chegada da primeira mensagem... Passeavas o telemóvel pelo corpo, como que se fosse eu próprio a estar ali, acariciando-te os seios e preparando-te para mais uma noite de prazer. As palavras que escrevo, eróticas, sensuais, obscenas, saltam do visor, partem-se em letras dirigindo-se avidamente para cada bocadinho do teu corpo, que pretendo sentir aqui de longe...
O L toca-te de leve nos bicos, arrepiando-te...
O I, explora com meiguisse as tuas orelhas...
O N, percorre-te a barriga deixando um rasto de prazer...
O G, com o seu tracinho provocador, vibra freneticamente no clítoris, fazendo-te gemer baixinho...
O U, qual dildo duplo, vai-te penetrando devagar.
O A, indeciso e muito ligado às coisas do amor, convida-me a ir com ele nesta viagem. Então, ali, com o telemóvel a vibrar entre as pernas, sentiste a minha LÍNGUA tocar na tua e eu, aqui de longe, senti o teu orgasmo de princesa...