as tonalidades quentes...

..., vermelhos, castanhos, laranjas, penetram os sentidos provocando as mais inusitadas reacções. Uma lingerie vermelha faz sempre parte do cardápio de acessórios sexuais que todos dispomos e usamos naquelas noites mais quentes... Nos filmes, daqueles que nos colocam com “tonalidades quentes“ , o vermelho é uma das componente imprescindíveis que desperta apetites sexuais loucos e excitações explosivas.
Aquela tela, comprada algures na América do Sul, com figurinhas negras a transbordar de vermelho, possuem uma carga erótica que, por magia, te despiram colocando a nu, os teus seios de “tonalidades quentes“. A tua proximidade capta o olhar das figurinhas negras e algumas, ainda incrédulas, tentam aproximar-se dos teus bicos adormecidos. Sente-se tesão nas figurinhas negras e algum atropelo na imagem... Adivinho que o pintor as colocou assim porque sabia que um dia irias aparecer ali, de seios descobertos, para completar a pintura e acrescentares ao quadro, mais algumas “tonalidades quentes”...

os colares...

... são por definição peças de joalharia, mais ou menos valiosas, que enfeitam o teu colo. Despes-te e as pedras, o desenho, o comprimento, tudo são variáveis que se afundam na beleza dos teus seios.

Deu-te para fazeres colares... Imaginas cores, baralhas pedras, combinas técnicas mas no fim, quando os colocas assim, sobre a tua pele nua, roçando-te os mamilos em movimentos baloiçantes, perco-me e não reconheço as diferenças... São os teus seios que ganham protagonismo, eclipsando horas de trabalho minuncioso que gastaste em imaginá-los...

São os teus seios que desejo, não as hipotéticas pedras preciosas que os formam.

São os teus bicos que quero sentir junto ao meu peito, não os hipotéticos diamantes de arestas bem limadas.

São as tuas mamas que me excitam, que percorro com os meus dedos, que fazem brilhar os meus olhos, não o mais belo colar que um dia possas colocar...

posaste...

... para mim, ao acordar. Enrolaste-te docemente nas almofadas azuis que realçavam a beleza do teu corpo pela manhã. Esperguiçaste-te sensualmente, simulaste sexo, imaginando-te em orgasmos profundos. Com os dedos ias procurando centros de prazer; senti-te molhada e cheia de tesão. O teu sexo brincava às escondidas, e deu para sentir, por instinto, o seu sabor. Estava lindo mergulhado naquele mar azul...

um banho...

... ora frio no calor do Verão, ora quente no frio que se aproxima, além de relaxante, sabe sempre bem. É um momento nosso! É um momento que clandestinamente tiramos partido da nossa intimidade e usufruimos do nosso corpo em toda a sua plenitude. Foi exactamente isso que fiz. Num simples e inocente banho, explorei todo o meu corpo, todos os bocadinhos da minha pele. Por ele, passeei delicadamente as minhas mãos, dei-lhe prazer onde ele me pedia. A água quente escorria desenhando caminhos, e os pequenos jactos de água reflectiam forte na minha pele. A pressão da água era controlada pela distância entre o chuveiro e cada parte do meu corpo. Dirigia cuidadosamente o chuveiro pela boca, braços, seios, nádegas e pernas, fazendo crescer em mim uma doce excitação. Distribuía prazer a rodos, deixando-me levar num misto de sensações, que adivinhavam um saboroso climax. Direccionei os jactos para o meu sexo em brasa e o orgasmo foi imediato. Suave, calmo e extremamente relaxante.
Transportada por sensações de prazer, adormeci pouco depois... Um banho sabe sempre bem...