


Um dia sem te dizer nada, quis fazer a surpresa. Por certo já pensavas que aquele “dia destes” seria nunca, mas estavas enganado. Agarrei numa “gillette” e rapei-o, deixando os lábios completamente expostos e os contornos definidos, tal qual as meninas “daqueles filmes”. A nudez era total. Todo o ritual foi muito sensual e imaginava a tua reacção, as tuas palavras e o teu tesão, quando me visses assim. Era suave ao toque, macio e estranhamente excitante. Estava morta de partilhar a novidade contigo...
Pouco depois chegaste e um pouco nervosa, pedi-te para sentares no sofá, pertinho de mim.
Tenho uma surpresa para ti, disse susurrando-te ao ouvido. Desconfiado aguardaste a notícia. Sem mais rodeios, despi-me, subi para o sofá e ofereci-te o meu sexo já húmido e nú. De imediato a tua língua, lábios e boca tomaram conta do meu centro de prazer, com movimentos tais que me puseram louca.... Quanto mais prazer me davas, mais eu queria. Queria tudo... Assim sem qualquer pêlo, a tua língua em contacto com o meu sexo exponensiava o prazer, colocava-me nas estrelas, levava-me ao céu. Vim-me muito depressa. Tive dos maiores orgasmos da minha vida, e com as pernas trémulas, dificilmente me consegui manter em pé no sofá.
Desde esse dia que não quero outra coisa. Adoro sentir o meu sexo nu. Adoro observá-lo enquanto me penetras. Adoro ver a tua língua passear pelos lábios despidos.
Hoje, enquanto repetia este ritual, lembrei-me de ti. Tinhas razão...